da Folha de S.Paulo
O encontro de representantes de 60 países consumidores de atum terminou ontem em Kobe, no Japão, com a assinatura de um acordo tímido em favor da preservação da espécie. O documento reconhece que há "necessidade crítica" de criar um plano de preservação, mas não estabelece nenhuma medida prática, como a redução das cotas de pesca.
Entre as poucas medidas concretas anunciadas está a criação de certificados de origem para combater a pesca ilegal. "Talvez o passo que demos nesta semana pareça pequeno, mas foi um passo histórico", disse Masanori Miyahara, chefe da Agência de Pesca do Japão.
Em comunicado à imprensa, a ONG WWF criticou a inação. "O único acordo que houve foi para reunir mais dados e conversar com mais freqüência", diz o documento.