OMS confirma mais de mil casos

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou ontem que já existem 1.085 casos confirmados de gripe suína em todo o mundo, sendo que 26 deles resultaram em mortes. Em uma conferência telefônica, o médico Keiji Fukuda, diretor-geral adjunto da OMS para Segurança de Saúde e Meio Ambiente, disse que há preocupações de que o vírus da gripe A (H1N1), nome pelo qual a OMS passou a denominar a doença, possa atingir o Hemisfério Sul, onde o inverno se aproxima.

Fukuda explicou que para elevar o risco de alerta de pandemia para o nível 6 seria necessário que o "vírus estivesse estabelecido em partes diferentes do mundo". Atualmente, o alerta de risco de pandemia da OMS está no nível 5. Fukuda, disse que os casos da doença estão deixando de ser moderados e que podem levar à morte. Ele afirmou também que a OMS está monitorando a situação de perto.

Apesar das declarações do médico, a chefe da OMS, Margaret Chan, garantiu que a elevação do nível de alerta não seria motivo para pânico.

"A fase 6 não significa, absolutamente, que estamos nos aproximando do fim do mundo", avisou ela. "É importante deixar claro esse ponto ou, se anunciarmos o nível 6, causaremos uma onda de pânico desnecessária."

A OMS elevou na semana passada para 5 o nível de alerta para uma pandemia do vírus H1N1, em uma escala de 1 a 6. O nível 5 significa que uma pandemia é "iminente".

A chefe da OMS defendeu ainda a decisão tomada na sexta-feira, por autoridades em Hong Kong, de fechar um hotel e colocar aproximadamente 300 pessoas em quarentena, após o teste de um hóspede mexicano ter dado positivo para influenza H1N1. "Hong Kong é uma comunidade com uma densidade populacional muito grande, é um foco de comunicações internacional", apontou ela.

Já o prefeito da Cidade do México, Marcelo Ebrard, afirmou que o nível de alerta na capital mexicana foi reduzido de vermelho para laranja.

Além disso, foi anunciada a reabertura dos restaurantes da cidade a partir de amanhã. Já representantes de entidades de saúde pública estudam a possibilidade de elevarem o nível de risco de pandemia para o nível mais alto.

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