Parâmetros científicos para mudar o Código Florestal Brasileiro

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Jornal do Brasil

Atualmente, o Brasil ocupa o 13º lugar no ranking mundial de produção científica. Se em 1990 a produção no setor correspondia a 0,62% de tudo o que é produzido no mundo, em 2008 esse percentual passou para 2,12%.

O avanço também pode ser percebido na graduação dos estudiosos. Em 2009, foram formados mais de 11 mil doutores. O que corresponde a 134% mais que em 1999, quando menos de 5 mil alcançaram esse nível de estudo. Atualmente, cerca de 230 mil pesquisadores estão em atividade, 82% mais que em 2000.

Ontem, cientistas representados pela Academia Brasileira de Ciência (ABC) e pela Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Ciência (SBPC) entregaram uma carta os candidatos à Presidência Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), além de deputados federais e senadores eleitos. 

Eles defendem que as alterações no Novo Código Florestal, que tramita no Congresso Nacional e tem sido severaseveramente criticado por ambientalistas, seja feita com base em parâmetros científicos.

No documento, os pesquisadores lembram que a comunidade científica instituiu grupo de trabalho para estudar as modificações. O objetivo é entregar o relatório técnico com as sugestões de mudanças em dez embro.

Assim como na Agenda de Ciência, Tecnologia e Inovação, com as reivindicações dos cientistas ao próximo governante, no documento sobre o Código Florestal é defendida utilização dos recursos naturais de maneira sustentável.

Presidenciáveis

Em encontro com a SBPC, ambos os candidatos se comprometeram em absorver as propostas dos cientistas e pesquisadores. Dilma Rousseff prometeu ampliar os investimentos na área nos moldes pretendidos pelos cientistas: o equivalente a 2% do PIB. O dinheiro, afirmou a candidata, será destinado à proteção dos biomas naturais, investimentos em institutos de pesquisa e aumento das bolsas de estudo.

José Serra afirmou que o documento das entidades poderá ser seu programa de governo para o setor. O tucano também acredita ser possível chegar ao investimento de 2% do PIB em ciência, desde que haja incentivos à iniciativa privada.

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