Órgão diz que não há números concretos de desabrigados e desalojados.
Cidades mais atingidas foram Caiçara, Três Passos e Santa Rosa.
Do G1 RS
O acumulado de chuva nas últimas horas provocou alerta na Defesa Civil do Rio Grande do Sul. Ao menos 22 cidades registraram problemas com alagamentos e cheias de rios entre esta quarta (25) e quinta-feira (26). As regiões Norte e Noroeste foram as mais afetadas. O órgão ressalta, no entanto, que são problemas pontuais e que não há números concretos de desabrigados e desalojados.
Os municípios atingidos, segundo a Defesa Civil, foram Cruzaltense, Barão do Cotegipe, Getúlio Vargas, Erechim, Ponte Preta, Viadutos, Unistalda, Caiçara, Campo Novo, Tenente Portela, Jabuticaba, Palmitinho, Pinheirinho do Vale, Cristal do Sul, Três Passos, Iraí,Barra do Guarita, Vicente Dutra, Nova Candelária, Três de Maio, Morro Machado e Porto Mauá.
Os estragos maiores ficaram restritos a algumas cidades. Em Três Passos, no Noroeste, a cheia do rio invadiu plantações, destruiu pontes e abriu valetas em algumas estradas. O transporte escolar e o recolhimento da produção leiteira estão prejudicados em sete localidades, conforme a prefeitura. Em Caiçara, no Norte, seis famílias foram removidas para casas de parentes por causa da chuva, que inundou parte do distrito de Ipuaçú.
Em Cruzaltense, cidade próxima a Erechim, no Norte, pelo menos seis famílias foram desalojadas. Uma idosa de 78 anos foi resgatada por uma equipe dos bombeiros após um riacho cruzar a estrada e invadir casas. Ela foi encaminhada ao Hospital de Campinas do Sul, e passa bem. Moradores precisaram deixar o trabalho no campo para limpar a ponte que dá acesso às propriedades de sete famílias da comunidade Dourado.
Segundo a prefeitura de Cruzaltense, um loteamento popular deve ser finalizado até a metade do ano que vem, para que as famílias possam ser realocadas. O excesso de chuvas também causa preocupação para os agricultores. Em toda a região do Alto Uruguai, 60% do trigo ainda não foi plantado devido ao mau tempo.
Em Porto Mauá, na Região Noroeste, a travessia de balsa até Alba Posse, na Argentina, foi suspensa pela cheia do Rio Uruguai. Choveu 100 milímetros nas últimas horas. Desde domingo (22) o acumulado foi de 250 milímetros. O nível da água do Rio Uruguai estava em 11,7 metros às 10h desta quinta-feira (26).
Em Santa Rosa, na mesma região, uma ponte na Vila Balneário ficou alagado. A água invadiu algumas casas, mas nenhum morador precisou ser retirado. Na Vila Sulina, o Rio Pessegueirinho transbordou e pátios ficaram alagados. Segundo a Defesa Civil do município choveu mais de 200 milímetros na cidade, mas não há desabrigados.
O município foi o segundo com maior acúmulo de chuva no Sul do país. Desde as 21h de quarta até as 8h de quinta Santa Rosa somou 73,6 milímetros. Santo Augusto foi a primeira cidade com maior acumulado: 74,8 milímetros.
Em Nova Candelária, 22 vacas foram arrastadas pela correnteza do Rio Reúno, na localidade de Vila Rica, no interior do município. Três foram encontradas mortas.
Chuva nos próximos dias
Os municípios atingidos, segundo a Defesa Civil, foram Cruzaltense, Barão do Cotegipe, Getúlio Vargas, Erechim, Ponte Preta, Viadutos, Unistalda, Caiçara, Campo Novo, Tenente Portela, Jabuticaba, Palmitinho, Pinheirinho do Vale, Cristal do Sul, Três Passos, Iraí,Barra do Guarita, Vicente Dutra, Nova Candelária, Três de Maio, Morro Machado e Porto Mauá.
Os estragos maiores ficaram restritos a algumas cidades. Em Três Passos, no Noroeste, a cheia do rio invadiu plantações, destruiu pontes e abriu valetas em algumas estradas. O transporte escolar e o recolhimento da produção leiteira estão prejudicados em sete localidades, conforme a prefeitura. Em Caiçara, no Norte, seis famílias foram removidas para casas de parentes por causa da chuva, que inundou parte do distrito de Ipuaçú.
Em Cruzaltense, cidade próxima a Erechim, no Norte, pelo menos seis famílias foram desalojadas. Uma idosa de 78 anos foi resgatada por uma equipe dos bombeiros após um riacho cruzar a estrada e invadir casas. Ela foi encaminhada ao Hospital de Campinas do Sul, e passa bem. Moradores precisaram deixar o trabalho no campo para limpar a ponte que dá acesso às propriedades de sete famílias da comunidade Dourado.
Segundo a prefeitura de Cruzaltense, um loteamento popular deve ser finalizado até a metade do ano que vem, para que as famílias possam ser realocadas. O excesso de chuvas também causa preocupação para os agricultores. Em toda a região do Alto Uruguai, 60% do trigo ainda não foi plantado devido ao mau tempo.
Em Porto Mauá, na Região Noroeste, a travessia de balsa até Alba Posse, na Argentina, foi suspensa pela cheia do Rio Uruguai. Choveu 100 milímetros nas últimas horas. Desde domingo (22) o acumulado foi de 250 milímetros. O nível da água do Rio Uruguai estava em 11,7 metros às 10h desta quinta-feira (26).
Em Santa Rosa, na mesma região, uma ponte na Vila Balneário ficou alagado. A água invadiu algumas casas, mas nenhum morador precisou ser retirado. Na Vila Sulina, o Rio Pessegueirinho transbordou e pátios ficaram alagados. Segundo a Defesa Civil do município choveu mais de 200 milímetros na cidade, mas não há desabrigados.
O município foi o segundo com maior acúmulo de chuva no Sul do país. Desde as 21h de quarta até as 8h de quinta Santa Rosa somou 73,6 milímetros. Santo Augusto foi a primeira cidade com maior acumulado: 74,8 milímetros.
Em Nova Candelária, 22 vacas foram arrastadas pela correnteza do Rio Reúno, na localidade de Vila Rica, no interior do município. Três foram encontradas mortas.
Chuva nos próximos dias
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a chuva nesta quinta deve ser forte nas áreas de divisa com Santa Catarina, no Norte do estado, também na Região dos Campos de Cima da Serra, na Região de Erechim, em Soledade, Santa Rosa e Iraí. Só não chove nesta quinta no extremo Oeste, região de Uruguaiana.
Na Região Central deve chover 30 milímetros até domingo (29), 50 milímetros na Região Metropolitana e Porto Alegre, e na parte Norte do estado pode chover entre 50 e 70 milímetros. No Litoral Norte e na Serra deve chover 100 milímetros.