Empresa queria tirar 20,9 m³/s, mas comitê abaixou para 19,7 em 15 dias.
Sabesp informou que o abastecimento da população está garantido.
Do G1 São Paulo
O comitê que avalia e acompanha a crise no Cantareira decidiu que a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) deve retirar menos água dos reservatórios do Sistema. A informação foi divulgada em um comunicado divulgado na quarta-feira (2) pelo Grupo Técnico de Assessoramento para Gestão do Sistema Cantareira (GTAG). Nesta quinta (3), o volume acumulado do Cantareira está em 20% do total.
A pretensão da Sabesp era de usar 20,9 metros cúbicos por segundo no mês de julho. Porém, o GTAG recomendou à Agencia Nacional de Águas (ANA) e ao Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) que estabeleçam como meta o uso de 19,7 metros cúbicos por segundo na primeira quinzena do mês. Depois disso, a situação será reavaliada.
"O GTAG concluiu não ser possível, com o atual volume disponível de 197,5 milhões de m³, o atendimento das vazões pretendidas até o horizonte de planejamento considerado de 30 de novembro de 2014", diz o comunicado do comitê.
Para dar esse número, o comitê considerou um cenário com entrada de água no Sistema de 50% da mínima histórica mensal. Em junho, por exemplo, entrou apenas 46% da mímina histórica registrada no mês desde 1930.
A Sabesp informou, por meio de nota, que as metas estabelecidas pela ANA e pelo DAEE são suficientes para garantir o "abastecimento da população da Grande São Paulo, mesmo diante da pior seca da história".
A pretensão da Sabesp era de usar 20,9 metros cúbicos por segundo no mês de julho. Porém, o GTAG recomendou à Agencia Nacional de Águas (ANA) e ao Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) que estabeleçam como meta o uso de 19,7 metros cúbicos por segundo na primeira quinzena do mês. Depois disso, a situação será reavaliada.
"O GTAG concluiu não ser possível, com o atual volume disponível de 197,5 milhões de m³, o atendimento das vazões pretendidas até o horizonte de planejamento considerado de 30 de novembro de 2014", diz o comunicado do comitê.
Para dar esse número, o comitê considerou um cenário com entrada de água no Sistema de 50% da mínima histórica mensal. Em junho, por exemplo, entrou apenas 46% da mímina histórica registrada no mês desde 1930.
A Sabesp informou, por meio de nota, que as metas estabelecidas pela ANA e pelo DAEE são suficientes para garantir o "abastecimento da população da Grande São Paulo, mesmo diante da pior seca da história".