Volume de água de rio cai e suspende atividades de barco escola em Americana, SP

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Ele serve de sede do Escola da Natureza e tocou o fundo da represa.
Seca mostra as pedras que antes ficavam submersas em tempos de cheia.


Do G1 Campinas e Região

A estiagem fez o nível da Represa do Salto Grande, em Americana (SP), baixar 60 centímetros nas últimas semanas o que obrigou a suspensão do programa Barco Escola da Natureza nos finais de semana. O projeto atende até 200 pessoas todos os primeiros domingos do mês para atividades ambientais como palestras e demonstração do laboratório abordo e não funcionou dia 6 pela primeira vez em dois anos, desde a inauguração.

No local, onde patos nadavam hoje eles andam em uma terra seca. O problema, segundo a associação que cuida do projeto, é que com a seca, o barco que serve de sede tocou o fundo da represa. Isso pode abalar toda a estrutura da embarcação.

“A embarcação está encostada no solo, a gente não sabe como está o solo. O peso das crianças dentro pode prejudicar”, afirma Genaro Santos do Lago, voluntário do programa.

A funcionária pública de Santo Antônio de Posse, Cleide Aparecida Ferreira, foi com a família para participar pela segunda vez, mas teve que ir embora. “Fiquei decepcionada com a seca e a falta de água”, reclama a turista.

A Represa do Salto Grande fica entre as cidades de Americana e Paulínia (SP). Ela recebe água do Rio Atibaia, responsável por 95% do abastecimento de Campinas (SP). Depois se junta ao Rio Jaguari para formar o Rio Piracicaba.

No início do represamento, em Paulínia, o volume da água também foi reduzido e é possível ver as pedras, que antes ficavam submersas. “O Rio está 2,10 metros abaixo do nível mínimo. O rio praticamente não tem mais água”, afirma o ambientalista Henrique Padovani.


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