Oiapoque, no Amapá, tem 22 casos confirmados de chikungunya

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Informação foi divulgada pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde do AP.
Ministério da Saúde confirmou 173 casos da doença em todo o país.


Cassio Albuquerque
Do G1 AP

Desde a entrada do vírus chikungunya no Amapá em junho de 2014, através da fronteira com a Guiana Francesa, já foram confirmados 22 casos internos e 464 notificações da doença no estado, segundo informou a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS). De acordo com a última atualização do Ministério da Saúde (MS), divulgada no dia 9 de outubro, 173 casos internos da doença foram registrados em território nacional, sendo 156 na Bahia e 17 no Amapá.

Todos os registros internos da doença no estado ocorreram no município de Oiapoque, distante 590 quilômetros de Macapá. Na cidade também já foram registrados 436 casos suspeitos de febre, sendo que nove ocorrências foram descartadas.

Em Macapá, são 25 casos suspeitos, sendo que 5 foram descartados e os demais aguardam confirmação pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), em Belém, no Pará. No município de Santana, distante 17 quilômetros da capital, a coordenadoria registrou duas notificações. Somados aos dois casos importados da doença, o estado tem 22 confirmações de pessoas com chikungunya.

O Ministério da Saúde orientou os estados que já tiveram casos internos de chikungunya que utilizem o critério clínico-epidemiológico para constatação da doença. O diagnóstico é feito a partir dos sintomas que o paciente apresentar. A medida tem objetivo de desafogar a demanda dos laboratórios, que ficaram sobrecarregados, em razão do surgimento da doença. No Amapá, o procedimento ainda não está sendo realizado.

A doença

O vírus chikungunya foi identificado pela primeira vez entre 1952 e 1953, durante uma epidemia na Tanzânia. Mas casos parecidos com essa infecção – com febres e dores nas articulações – já haviam sido relatados em 1770. O agente transmissor é o mosquito Aedes aegypti, mesmo causador da dengue, e Aedes albopictus.

Quais são os sintomas?

Entre quatro e oito dias após a picada do mosquito infectado, o paciente apresenta febre repentina acompanhada de dores nas articulações. Outros sintomas, como dor de cabeça, dor muscular, náusea e manchas avermelhadas na pele, fazem com que o quadro seja parecido com o da dengue. A principal diferença são as intensas dores articulares.

Tem tratamento?

Não há um tratamento capaz de curar a infecção, nem vacinas voltadas para preveni-la. O tratamento é paliativo, com uso de antipiréticos e analgésicos para aliviar os sintomas. Se as dores articulares permanecerem por muito tempo e forem dolorosas demais, uma opção terapêutica é o uso de corticoides.


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