Eles são pequenos - têm menos de dois metros -, tímidos e ligeiros.
No ano passado, foram recolhidas no local 69 carcaças de animais.
Fantástico
Eles são os donos do paraíso. Em cada baía, cada estuário de águas protegidas, da América Central até a baía norte de Florianópolis (SC), há grupos imensos de botos cinza. Eles são pequenos - têm menos de dois metros -, tímidos e ligeiros. Na baía de Ilha Grande, no Rio de Janeiro, são tantos que parece que nada, nunca, poderia ameaçá-los. Mas, não muito longe, na baía de Sepetiba, o boto está desaparecendo.
Botos mortos são encontrados com uma frequência assustadora. O número começou a subir em 2010, quando foram encontradas 32 carcaças. No ano passado, já foram 69 - um animal a cada cinco dias.