Ave está em extinção, e pesquisadores usaram chocadeira artificial.
Estimativa é de que só existam 250 aves no mundo, todas no Brasil
Jornal Nacional
No interior de São Paulo, o trabalho de um grupo de cientistas na preservação de uma espécie ameaçada alcançou um resultado importante.
Reprodução |
O nascimento de quatro filhotes de pato-mergulhão em cativeiro é algo inédito no mundo. Os bichos nasceram numa chocadeira artificial.
“Nosso objetivo principal é reproduzir pensando na conservação do pato, voltar com esse animal para a natureza”, explica Alexandre Resende, veterinário do ICMBio.
A estimativa é de que só existam 250 aves desse tipo, todas no Brasil. Os bichos estão distribuídos na Chapada dos Veadeiros, em Goiás; Jalapão, no Tocantins; na cidade mineira de Patrocínio; e na Serra da Canastra, uma região de cenários tão raros quanto o pato.
Onde tem pato-mergulhão tem natureza preservada. A ave é uma pescadora por excelência. Mas precisa de água limpa e corrente para se alimentar. E isso é que não falta na Serra da Canastra, como a água da nascente do Rio São Francisco. É nessa região que nasce a fonte incessante da vida, que viaja por mais de 2 mil quilômetros pelo Brasil e garante a sobrevivência de muitas espécies, inclusive a do pato-mergulhão.
Tem que madrugar para acompanhar o trabalho dos pesquisadores. Eles percorreram o cerrado em busca de ninhos, que geralmente ficam nos barrancos. Nesse dia, eles ficaram pendurados em cordas.
“Ali deve ter uns três metros de altura e, abaixo, passa uma corredeira bem forte”, explicou Wellington Viana, biólogo da Terra Brasilis.
O ninho tinha seis ovos, três foram retirados e transportados numa chocadeira portátil.
Numa das áreas mais bonitas do Brasil, o Parque Estadual do Jalapão, no Tocantins, os pesquisadores usaram botes e desafiaram as corredeiras para chegar até os ninhos, que estavam nos troncos.
Os ovos viajaram de avião para a criação em cativeiro no interior de São Paulo. E aqueles que ficaram na natureza garantiram as novas gerações.
Imagens exclusivas do pesquisador mostram o momento em que a mãe e os patinhos saem do ninho pela primeira vez. Os pequenos despencam para a vida e demonstram toda a alegria no primeiro contato com a água.
“Nosso objetivo principal é reproduzir pensando na conservação do pato, voltar com esse animal para a natureza”, explica Alexandre Resende, veterinário do ICMBio.
A estimativa é de que só existam 250 aves desse tipo, todas no Brasil. Os bichos estão distribuídos na Chapada dos Veadeiros, em Goiás; Jalapão, no Tocantins; na cidade mineira de Patrocínio; e na Serra da Canastra, uma região de cenários tão raros quanto o pato.
Onde tem pato-mergulhão tem natureza preservada. A ave é uma pescadora por excelência. Mas precisa de água limpa e corrente para se alimentar. E isso é que não falta na Serra da Canastra, como a água da nascente do Rio São Francisco. É nessa região que nasce a fonte incessante da vida, que viaja por mais de 2 mil quilômetros pelo Brasil e garante a sobrevivência de muitas espécies, inclusive a do pato-mergulhão.
Tem que madrugar para acompanhar o trabalho dos pesquisadores. Eles percorreram o cerrado em busca de ninhos, que geralmente ficam nos barrancos. Nesse dia, eles ficaram pendurados em cordas.
“Ali deve ter uns três metros de altura e, abaixo, passa uma corredeira bem forte”, explicou Wellington Viana, biólogo da Terra Brasilis.
O ninho tinha seis ovos, três foram retirados e transportados numa chocadeira portátil.
Numa das áreas mais bonitas do Brasil, o Parque Estadual do Jalapão, no Tocantins, os pesquisadores usaram botes e desafiaram as corredeiras para chegar até os ninhos, que estavam nos troncos.
Os ovos viajaram de avião para a criação em cativeiro no interior de São Paulo. E aqueles que ficaram na natureza garantiram as novas gerações.
Imagens exclusivas do pesquisador mostram o momento em que a mãe e os patinhos saem do ninho pela primeira vez. Os pequenos despencam para a vida e demonstram toda a alegria no primeiro contato com a água.