Estudo mostra que resta menos de 7% da Mata Atlântica

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Rio - A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) lançaram nesta terça-feira (12/12) os resultados da edição 2000/2005 do Atlas dos Remanescentes Florestais de Mata Atlântica, que apontam uma redução da cobertura original para 6,98%. Em 2000, este índice era de 7,1%.

Os organizadores do estudo mostraram os dados de oito estados pesquisados, que somam 79.515.743 hectares, correspondendo a 60% da área do bioma. “O Atlas é fruto de um amplo trabalho, sistematicamente atualizado há duas décadas, que conta com o envolvimento de muitas instituições e pessoas que participam e colaboram na sua realização, para que o país e a sociedade tenham mais subsídios para atuar em favor da proteção deste bioma, que é Patrimônio Nacional”, observa A Márcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento e coordenadora do Atlas pela SOS Mata Atlântica.

O Atlas mostra a situação estado a estado, levando em conta três classes de mapeamento: florestas, restingas e mangue. Do total de 95.066 hectares de desflorestamento detectados na Mata Atlântica no período de 2000a 2005, 73.561 hectares ou 77% do total de remanescentes suprimidos estão concentrados em Santa Catarina e Paraná. Dentre os oito estados pesquisados, Goiás foi o que mais devastou a Mata Atlântica percentualmente (7,94%), seguido por Mato Grosso do Sul (2,84%), Santa Catarina (2,03%), Paraná (1,34%), Rio Grande do Sul (0,30%), São Paulo (0,19%), Espírito Santo (0,16%) e Rio de Janeiro (0,08%). (O Dia)

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