Poluição aumenta hospitalizações em Hong Kong, diz estudo

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da Efe, em Hong Kong

Um estudo da Universidade da China relacionou pela primeira vez a poluição ambiental de Hong Kong com o aumento de hospitalizações, principalmente de fumantes, por problemas respiratórios, informa hoje a imprensa local.

Segundo os médicos, a obstrução pulmonar crônica, uma combinação de bronquite e enfisema, é a quinta maior causa de morte na ex-colônia britânica. "Os números mostram que o ozônio tem o maior impacto entre os cinco maiores poluentes ambientais", comentou a professora Fanny Ko, em entrevista ao jornal "The Standard".

No entanto, "o mais preocupante é o nível de poluentes ambientais (ozônio, dióxido de nitrogênio, dióxido de enxofre e partículas respiráveis em suspensão, PM10 e PM2,5), além dos padrões de 2005 da Organização Mundial da Saúde (OMS)".

A concentração de dióxido de nitrogênio no inverno em Hong Kong foi de 52,32 miligramas por metro cúbico. A OMS calcula que o máximo saudável é de 40. As partículas PM10 ficaram em 67,8 miligramas por metros cúbicos, acima dos 50 tolerados pela OMS.

O estudo mostrou que entre 2000 e 2004 a baixa temperatura na cidade, aliada a uma maior concentração de poluentes, aumentou o número de hospitalizações. A maioria dos pacientes tinha um histórico de fumante.

A OMS calcula que a poluição do ar causa 2 milhões de mortes prematuras por ano no mundo todo.

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