As emissões de gases do efeito estufa pelos principais países industrializados se aceleraram desde 2000, e vários países têm um desempenho pior que o dos Estados Unidos, que se opõem a um tratado contra o aquecimento, segundo dados da ONU - Organização das Nações Unidas.
Líderes do Grupo dos Oito (principais países industrializados) se reúnem na próxima semana na Alemanha, e o presidente dos EUA, George W. Bush, vem resistindo à pressão da chanceler (primeira-ministra) alemã, Angela Merkel, para limitar as emissões, especialmente de combustíveis fósseis.
Mas o país de Bush não está sozinho. "As taxas de crescimento das emissões nos EUA estão se desacelerando", disse Michael Raupach, do Centro de Observação da Terra, em Canberra, Austrália, referindo-se às tendências gerais das emissões. "As emissões européias estão subindo nos anos pós-2000."
Dados nacionais submetidos ao Secretariado de Mudança Climática da ONU mostram que as emissões gerais dos países do G8 subiram 2% desde 2000, atingindo 14,3 bilhões de toneladas em 2005, alta de 0,7% em comparação com 1990, o ano base do Protocolo de Kyoto, da ONU.
Entre os países do G8, Rússia, Itália e Canadá tiveram elevações nas emissões superiores ao 1,6% de aumento nos EUA desde 2000, quando Bush foi eleito presidente. A retomada do crescimento econômico russo depois do colapso da União Soviética é o principal fator.
Só Reino Unido, Alemanha e França reduziram suas emissões desde 2000.
Desde 1990, porém, os EUA tiveram um aumento de 16,3%, o segundo maior, atrás apenas do Canadá. Todos os países do G8 apóiam o Protocolo de Kyoto, exceto os EUA, maior poluidor mundial.
E os países vinculados ao Protocolo de Kyoto prevêem redução nas emissões nos próximos anos, quando começarão a dar resultados os investimentos destinados a uma maior eficiência energética ou à geração de energias "limpas", como solar e eólica. As comparações dentro do G8 em 2005 são possíveis depois que Canadá e Japão entregaram seus dados, nesta semana.
"O principal guia das emissões não é o Protocolo de Kyoto, mas como as economias estão se desenvolvendo", disse Keywan Riahi, pesquisador-sênior do Instituto Internacional de Análises de Sistemas Aplicados, na Áustria.
O crescimento econômico e populacional tende a aumentar as emissões de fábricas, usinas elétricas e carros, mas a eficiência energética, em parte por causa de Kyoto, e uma mudança na ênfase econômica das indústrias pesadas para os serviços estão entre os freios para os países do G8.
Entre as principais alterações, as emissões russas subiram 7,3% desde 2000, puxadas principalmente pela recuperação econômica depois do colapso da União Soviética e das suas fumacentas indústrias. Mesmo assim, a Rússia permanece ainda 28,7% abaixo dos níveis de 1990. (Reuters/ Estadão Online)
Líderes do Grupo dos Oito (principais países industrializados) se reúnem na próxima semana na Alemanha, e o presidente dos EUA, George W. Bush, vem resistindo à pressão da chanceler (primeira-ministra) alemã, Angela Merkel, para limitar as emissões, especialmente de combustíveis fósseis.
Mas o país de Bush não está sozinho. "As taxas de crescimento das emissões nos EUA estão se desacelerando", disse Michael Raupach, do Centro de Observação da Terra, em Canberra, Austrália, referindo-se às tendências gerais das emissões. "As emissões européias estão subindo nos anos pós-2000."
Dados nacionais submetidos ao Secretariado de Mudança Climática da ONU mostram que as emissões gerais dos países do G8 subiram 2% desde 2000, atingindo 14,3 bilhões de toneladas em 2005, alta de 0,7% em comparação com 1990, o ano base do Protocolo de Kyoto, da ONU.
Entre os países do G8, Rússia, Itália e Canadá tiveram elevações nas emissões superiores ao 1,6% de aumento nos EUA desde 2000, quando Bush foi eleito presidente. A retomada do crescimento econômico russo depois do colapso da União Soviética é o principal fator.
Só Reino Unido, Alemanha e França reduziram suas emissões desde 2000.
Desde 1990, porém, os EUA tiveram um aumento de 16,3%, o segundo maior, atrás apenas do Canadá. Todos os países do G8 apóiam o Protocolo de Kyoto, exceto os EUA, maior poluidor mundial.
E os países vinculados ao Protocolo de Kyoto prevêem redução nas emissões nos próximos anos, quando começarão a dar resultados os investimentos destinados a uma maior eficiência energética ou à geração de energias "limpas", como solar e eólica. As comparações dentro do G8 em 2005 são possíveis depois que Canadá e Japão entregaram seus dados, nesta semana.
"O principal guia das emissões não é o Protocolo de Kyoto, mas como as economias estão se desenvolvendo", disse Keywan Riahi, pesquisador-sênior do Instituto Internacional de Análises de Sistemas Aplicados, na Áustria.
O crescimento econômico e populacional tende a aumentar as emissões de fábricas, usinas elétricas e carros, mas a eficiência energética, em parte por causa de Kyoto, e uma mudança na ênfase econômica das indústrias pesadas para os serviços estão entre os freios para os países do G8.
Entre as principais alterações, as emissões russas subiram 7,3% desde 2000, puxadas principalmente pela recuperação econômica depois do colapso da União Soviética e das suas fumacentas indústrias. Mesmo assim, a Rússia permanece ainda 28,7% abaixo dos níveis de 1990. (Reuters/ Estadão Online)