Gestores das Unidades de Conservação na Amazônia afirmam estar isolados

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Em manifesto, profissionais da área cobram do Ministério do Meio Ambiente uma gestão equilibrada e forte para o setor

Os gestores de Unidades de Conservação na Amazônia denunciam, em manifesto ao Ministério do Meio Ambiente, a situação de abandono e isolamento em que vive a área ambiental federal. Servidores da Asibama do Distrito Federal (Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do PECMA) uniram-se aos servidores no protesto.

"Não temos apoio institucional. Não temos segurança jurídica. Não conseguimos operar recursos financeiros. Não passamos a ter uma política de RH definida. Não temos um canal de comunicação confiável com a sede. Não desburocratizamos nada. Não temos quaisquer estruturas estaduais ou regionais de apoio ou representação do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), sendo que nos resta, cada vez menos, o apoio do Ibama nos estados", atesta o documento encaminhado ao ministério.

Em 2007, a criação do Instituto Chico Mendes por meio da MP 366/2007, convertida na Lei 11.516/2007 agravou a já complicada situação das instituições públicas e dos servidores. Na avaliação dos profissionais do setor, o processo que levou ao nascimento do Instituto teve "natureza sigilosa, totalmente contrária aos princípios democráticos".

A divisão da área ambiental federal gerou uma "competição esquizofrência" entre Ibama e Instituto Chico Mendes por recursos financeiros e humanos, o que resultou em uma instabilidade institucional. A expectativa dos servidores é de que o ministro Carlos Minc consiga reverter o quadro de abandono do poder público que levou a Amazônia e o resto do País à cruel realidade atual.

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