Cheia recorde do rio Negro faz Iranduba (AM) decretar calamidade pública

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KÁTIA BRASIL
da Agência Folha, em Manaus

A cheia do rio Negro, que já atingiu o maior nível da história em Manaus, levou um município do Amazonas a decretar estado de calamidade pública. Iranduba (região metropolitana de Manaus), de 33 mil habitantes, tem 1.200 desabrigados, segundo a prefeitura.

O prefeito Raimundo Nonato Lopes (PMDB) afirmou que 41 escolas de Iranduba tiveram as aulas suspensas e servem de abrigos. Os prejuízos na agricultura e nas olarias somam R$ 1,5 milhão.

Na região, a situação é mais grave no distrito de Cacau Pirêra. A situação obrigou a instalação de 6 km de passarelas de madeira sobre áreas inundadas para que a população possa se locomover pelas ruas.

O decreto de calamidade pública, do último dia 17, ainda não foi homologado pelo governo estadual.

Recorde

Desde março, os rios da bacia amazônica estão com suas cotas altas. Nesta segunda-feira, o rio Negro atingiu o nível de 29,75 metros, um novo recorde, e continua subindo um centímetro por dia, mesmo sem chuvas. O nível considerado normal nesta época do ano é de 27,76 metros.

Em Manaus, onde já foi decretada situação de emergência, a cheia do Negro afeta 18 mil pessoas. Há 73 famílias desabrigadas. No centro da cidade, a água inundou o prédio centenário da Alfândega, órgão responsável pelo despacho aduaneiro das indústrias da Zona Franca de Manaus.

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