Mancha de óleo misteriosa na Baía

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Técnicos do Inea fazem inspeções para descobrir origem do vazamento

Jacqueline Costa – O Globo

As águas da Baía de Guanabara amanheceram ontem manchadas de óleo, nas proximidades da Ponte RioNiterói. Uma das manchas se estendeu da altura do vão central até base naval da Ilha de Mocanguê, área com grande fluxo de embarcações. Através de nota, o Comando do 1º Distrito Naval disse que as manchas não são provenientes de navios da Marinha. A Capitania dos Portos do Rio de Janeiro enviou uma lancha ao local e recolheu amostra do material para análise. A Marinha não identificou a origem do vazamento.

Segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o Plano de Emergência para a Baía de Guanabara foi acionado e técnicos do serviço de poluição acidental fizeram, ontem à tarde, inspeções nas empresas localizadas no entorno da baía para verificar a origem do problema. Também não conseguiram identificar o local de onde surgiram as manchas.

De acordo com o Inea, hoje será feito um sobrevoo para verificar se as manchas foram dissipadas. Ainda no fim da tarde de ontem, a quantidade de óleo na água já havia diminuído consideravelmente, resultado da evaporação do combustível.

Um dos maiores vazamentos da Baía de Guanabara aconteceu na madrugada de 18 de janeiro de 2000. Cerca de 1,3 milhão de litros de óleo de um duto da Refinaria Duque de Caxias (Reduc) transformaram a paisagem do local. O derramamento comprometeu a pesca em diversos pontos da baía, como a Ilha do Governador, Magé e São Gonçalo. Em poucas horas, praias, manguezais e a fauna da região sucumbiram à contaminação. Aves agonizaram na areia.

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