O governo de São Paulo estuda aumentar a captação de água de afluentes do rio nas próximas duas décadas
O Globo | Portal do Meio Ambiente
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão ambiental fluminense, vai encaminhar, nos próximos dias, ofícios à Agência Nacional de Águas (ANA) e ao governo paulista propondo discussão pública sobre os planos de São Paulo para o abastecimento de água nos próximos 20 anos. O estado pôs fim a uma série de estudos técnicos sobre o tema. De dez arranjos propostos, cinco reduziram a vazão do Rio Paraíba do Sul, que fornece água a 70% da população do Rio de Janeiro. Três deles estão entre os mais bem avaliados pelo governo paulista, nos critérios financeiro, ambiental e energético.
Marilene Ramos, presidente do Inea, diz que o assunto tem de ser tratado pela ANA e pelo Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (CEIVAP), que inclui a União e os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. “Há um decreto dos anos 1970 que estabelece as vazões do Paraíba do Sul para abastecimento de água e geração de energia. São Paulo, hoje, entende poder decidir sozinho sobre captação de água de afluentes do rio. Mas qualquer mudança na vazão do Paraíba do Sul afetaria o Rio”, alerta. Num dos cenários, seriam retirados 8,22m³/segundo de água. É muito, destaca Marilene, quase 5% da vazão mínima do rio. As intervenções em São Paulo passariam por três corpos de água na Bacia do Paraíba no estado: a Represa Paraibuna, o reservatório do Rio Jaguari e o próprio Paraíba do Sul. No melhor arranjo, a captação seria de 1,45m³/segundo.
É quanto o Paraíba do Sul representa do fornecimento de água para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O sistema Guandu recebe, em Barra do Piraí, dois terços da vazão do rio. De 25 a 29 de Novembro o Inea fez consultas públicas sobre o caso.
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão ambiental fluminense, vai encaminhar, nos próximos dias, ofícios à Agência Nacional de Águas (ANA) e ao governo paulista propondo discussão pública sobre os planos de São Paulo para o abastecimento de água nos próximos 20 anos. O estado pôs fim a uma série de estudos técnicos sobre o tema. De dez arranjos propostos, cinco reduziram a vazão do Rio Paraíba do Sul, que fornece água a 70% da população do Rio de Janeiro. Três deles estão entre os mais bem avaliados pelo governo paulista, nos critérios financeiro, ambiental e energético.
Marilene Ramos, presidente do Inea, diz que o assunto tem de ser tratado pela ANA e pelo Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (CEIVAP), que inclui a União e os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. “Há um decreto dos anos 1970 que estabelece as vazões do Paraíba do Sul para abastecimento de água e geração de energia. São Paulo, hoje, entende poder decidir sozinho sobre captação de água de afluentes do rio. Mas qualquer mudança na vazão do Paraíba do Sul afetaria o Rio”, alerta. Num dos cenários, seriam retirados 8,22m³/segundo de água. É muito, destaca Marilene, quase 5% da vazão mínima do rio. As intervenções em São Paulo passariam por três corpos de água na Bacia do Paraíba no estado: a Represa Paraibuna, o reservatório do Rio Jaguari e o próprio Paraíba do Sul. No melhor arranjo, a captação seria de 1,45m³/segundo.
93% DO ABASTECIMENTO
É quanto o Paraíba do Sul representa do fornecimento de água para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O sistema Guandu recebe, em Barra do Piraí, dois terços da vazão do rio. De 25 a 29 de Novembro o Inea fez consultas públicas sobre o caso.