O furacão Irma continua a avançar nas Caraíbas rumo à Flórida. Nas ilhas francesas das Caraíbas de Saint Martin e Saint Barthélémy a destruição foi massiva. Paris envia água e víveres com os habitantes chocados pela dimensão inédita dos estragos.
RFi
O ministro francês do interior Gérard Collomb está a dirigir as operações de socorro nas ilhas das Antilhas varridas pelo furacão Irma.
Vista do porto da ilha de Saint Martin, a 6 de Setembro de 2017 | RCI GUADELOUPE/REUTERS |
Pelo menos oito pessoas morreram, alguns dos territórios foram arrasados, com destruição quase total das infra-estruturas.
Ele fez um balanço preliminar das perdas sofridas e das prioridades de intervenção.
"De momento lamentamos apenas oito mortos.
A destruição é massiva.
O Governo civil ficou completamente destruído, o hospital ficou sem telhado, o conjunto dos equipamentos públicos foi destruído.
Sem electricidade nem água.
Os nossos primeiros esforços são para permitir que nas próximas horas as pessoas possam continuar a se alimentar e a ter água.
Estamos a encaminhar provisões de água por forma a que as duas ilhas tenham água potável.
Estamos a enviar também 100 000 rações de combate que permitam às pessoas manter-se na ilha durante quatro dias.
Diria que da fase da estupefação passamos à fase da ação."
A ilha de Barbuda teria metade da população (2 000 pessoas) desalojada na sequência da passagem deste furacão de intensidade cinco, a mais elevada tida como "potencialmente catastrófica".
A juntar-se aos efeitos arrasadores do Irma dois outros furacões estão neste momento activos também no Atlântico, situação inédita nos últimos sete anos.