Sipam lança projetos em Roraima

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Desembarcam hoje, em Boa Vista, o gerente do Centro Regional do Sipam em Manaus (AM), Bruno Monteiro, e a coordenadora operacional, Solange Costa, que estarão no Estado até o dia 14 realizando visitas a diversos órgãos municipais e estaduais.

A gerência estará reunida junto ao Instituto de Terras e Colonização de Roraima (Iteraima), a Secretaria de Planejamento (Seplan), Fundação do Meio Ambiente e Tecnologia (Femact-RR) e Secretaria da Articulação Municipal e Política Urbana, discutindo os programas SIPAMCidades, ProAE e Repig, a serem lançados no Estado.

A primeira reunião está marcada para ocorrer no Iteraima, às 16h30, onde os gerentes estarão reunidos com os representantes do órgão para apresentar a idéia que será implantada em Boa Vista e seus benefícios.

O SIPAM-Cidade é um programa de capacitação em geotecnologias para os gestores dos municípios da Amazônia Legal.

O curso consiste no treinamento no software TerraView, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e na disponibilização de base de dados cartográficos sobre cada município.

O serviço é gratuito e os prefeitos devem indicar dois representantes para participar. Através da capacitação, com o domínio em geoprocessamento, o município poderá gerar produtos específicos para a gestão municipal, como mapeamentos das vias de acesso e da infraestrutura urbana, mapeamentos ambientais (APPs, Reserva Legal), mapas para disposição de lixo e de aptidão agrícola.

A Rede de Processamento de Imagens e Informações Geográficas (REPIG) é um sistema virtual criado pelo Sistema de Proteção da Amazônia para contribuir com a organização e o armazenamento de informações referentes ao meio ambiente amazônico. Com a rede de comunicação do Sipam é feita a transmissão de dados e de informações de interesse da Amazônia.

A rede permite que os dados sejam compartilhados entre os governos municipais e estaduais da região composta por Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins.

A meta da Repig é utilizar informações das quais o Sipam dispõe, como as imagens SAR (Sinthetic Aperture Radar) e agregá-las a dados já pertencentes aos Estados, criando uma grande e consolidando a rede de processamento de imagens e de informações geográficas de toda a Amazônia.

Um dos objetivos é levantar e analisar dados e informações sobre projetos executados, em curso ou em planejamento na Amazônia Legal, de interesse do Sipam e dos governos estaduais, na área de geoprocessamento. Tais informações facilitarão tarefas como o controle de desmatamentos e de queimadas, execução de planos de desenvolvimento estaduais e municipais, sejam urbanos ou rurais, entre outros.

Outro programa previsto a ser implantado no Estado é o de Monitoramento de Áreas Especiais (Proae), que faz o levantamento do desmatamento em áreas de proteção. O programa utiliza dados do sensor "Thematic Mapper" a bordo do Satélite Landsat-5, os quais são complementados com as imagens dos sensores aeroembarcados, para a identificação de desmatamentos irregulares na Amazônia Legal.

Com o produto, são gerados relatórios contendo estimativas de áreas antropizadas, incluindo aquelas com extração seletiva de madeira em processo avançado e dados georreferenciados que são repassados para o planejamento das operações dos órgãos parceiros em suas ações fiscalizatórias.

Após a apresentação dos objetivos do Sipam em implantar os programas no Estado, que também é de responsabilidade do órgão, os gerentes pretendem voltar ao Amazonas com resultados satisfatórios e, até o fim do ano, começar a desenvolver as ações em Roraima.

SIPAM - O Sistema de Proteção da Amazônia, órgão vinculado à Presidência da República, foi criado para integrar informações e gerar conhecimento atualizado para articulação, planejamento e coordenação de ações globais de governo na Amazônia Legal, visando à proteção, inclusão social e desenvolvimento sustentável da região.

Nesse sentido, o sistema gera produtos e serviços de interesse estratégico das instituições governamentais e das comunidades amazônicas, usando como base os documentos produzidos nos Centros Técnicos e Operacionais de Belém (PA), Manaus e Porto Velho (RO). Os dados são avaliados, tratados, difundidos e integrados, transformando-se em informações seguras capazes de ampliar enormemente o conhecimento e orientar as políticas públicas para a região.

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