Niterói registra mais dois casos de gripe suína no município

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Luiz Gustavo Schmitt – O Fluminense

O número de casos confirmados de gripe suína em Niterói chegou a oito, ontem, com a divulgação de mais dois casos. O surgimento de novas pessoas infectadas levou escolas particulares a tomarem medidas de precaução contra o vírus. Após a escola Me Ninar, em Itaipu, ter antecipado as férias dos alunos desde terça-feira, colégios como o São Vicente de Paulo, em Icaraí, orientam professores a dar aulas com ar-condicionado desligado mantendo janelas e portas abertas.

De acordo com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Rio (Sinepe-RJ) – que abrange Niterói, Itaboraí e Maricá, entre outras cidades, até agora, com exceção da escola Me Ninar, nenhum outro colégio da região teve que liberar os alunos para as férias mais cedo.

Como medida de esclarecimento, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vai enviar uma carta técnica às instituições de ensino amanhã, com diretrizes do Ministério da Saúde sobre os riscos de transmissão da nova gripe.

"Por enquanto, os casos confirmados em Niterói apresentam quadro clínico leve. Quanto à escola de Itaipu, em que os alunos foram liberados para férias, agimos dessa forma por medida de prevenção. Vale ressaltar que até agora o nível de letalidade dessa gripe é menor do que o de uma influenza comum", explicou o secretário de Saúde, Alkamir Issa.

Informativo - No Colégio São Vicente, informativos sobre a doença foram colocados nos murais. Segundo a coordenação, na próxima segunda-feira haverá uma palestra sobre o tema. A finalidade é conscientizar as pessoas que viajam para o exterior – sobretudo para os países mais afetados, como Argentina e México. Na semana passada, a escola enviou uma circular aos representantes dos alunos com informações sobre os riscos e solicitando que os viajantes fiquem dez dias em casa, apenas como prevenção.

"Aprovo a atitude da escola, de enviar a circular e promover debates. O esclarecimento sempre é benéfico. Na circular, pediram para tomar cuidado com as viagens e manter as crianças em observação. Se todos fizerem isso, tudo ficará tranquilo", opinou Maria Genésia Santana, 70 anos, avó de Pedro, aluno do colégio.

"Estou preocupada sim, mas não há motivos para pânico", disse a mãe de duas alunas da instituição, a médica Simone Sardemberg. (Colaborou Caroline Durand)

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