DE SÃO PAULO
A Chevron informou que conseguiu reduzir o fluxo de petróleo do poço explorado pela multinacional, que desde a semana passada apresenta vazamento.
A empresa afirma que as operações de controle do poço -- aprovadas pela ANP (Agência Nacional de Petróleo) no último domingo -- "foram bem sucedidas e não há indícios de qualquer fluxo de fluido no poço".
A mancha de óleo está localizada a 120 km da costa de Campos, deslocando-se na direção sudeste, afastando-se do litoral. Segundo a ANP, a área da mancha seria de 163 quilômetros quadrados, de acordo com dados fornecidos pela Chevron. A estimativa de óleo em superfície no dia 13 era entre 521 e 882 barris (83 e 140 metros cúbicos).
A Chevron está realizando o selamento e o abandono do local.
De acordo com a ANP, o abandono aprovado prevê o uso de lama pesada para "matar" o poço e testar a eficácia dessa medida na parada do vazamento. Depois será utilizada cimentação para "matar" o poço de forma definitiva. "Segundo o cronograma previsto, o vazamento do poço deverá estar controlado nos próximos dias", informou a agência.
Divulgação/Chevron | ||
Navios trabalham na limpeza de mancha de óleo na Bacia de Campos |
A Chevron informou, em nota, que o monitoramento indica uma significativa redução na quantidade de óleo proveniente do poço. "Nos próximos dias, a empresa seguirá monitorando a situação durante o processo de selamento e abandono do poço, o que terminará na cimentação do mesmo."
A ANP informou que a causa do vazamento ainda é desconhecida. "A principal hipótese, levantada pela concessionária, é de que uma fratura provocada por procedimento de estabilização do poço tenha liberado fluido que vazou por uma falha geológica, formando a mancha identificada no dia 8", informou.
Dezoito navios estão na área parra tentar conter o vazamento: 8 da própria Chevron e outros 10 cedidos pela Petrobras, Statoil, BP, Repsol e Shell.