Rio atingiu 18,73 nesta segunda-feira. No sábado, 1, estava em 18,62.
São Carlos, distrito do Baixo Madeira, 100% das famílias foram retiradas.
Ivanete Damasceno
Do G1 RO
Cerca de 200 famílias estão sendo removidas dos distritos e localidades do Baixo Madeira para Porto Velho, segundo a Defesa Civil Estadual. As famílias atingidas pela cheia histórica do Rio Madeira devem ser acomodadas no Ginásio de Esportes Cláudio Coutinho. O nível do rio chegou a 18,73 metros, às 07h desta segunda-feira (3), segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), sendo o aumento de 11 centímetros desde o sábado (1). O prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif, decretou estado de calamidade pública e aguarda reconhecimento da Secretaria Nacional de Defesa Civil. A cheia recorde do Rio Madeira já ultrapassa em mais de um metro o último registro de enchente, com grandes consequências, registrado em 1997 de 17,52 metros.
Ponte foi improvisada na Praça Estrada de Ferro Madeira-Mamoré para desembarque das famílias (Foto: Ivanete Damasceno/G1)
Em São Carlos, 100% das famílias foram retiradas, informa a Defesa Civil, porque o distrito está completamente debaixo d’água. Algumas dessas famílias foram levadas para Nazaré, distrito também bastante atingido pelas águas do Madeira. “Os que não conseguiram se alojar na parte alta de Nazaré, estão sendo trazidas para Porto Velho”, garante o tenente coronel Demargli da Costa Farias, da Defesa Civil Estadual.
Para abrigar as famílias que ficaram no Baixo Madeira, 500 barracas da Defesa Civil Nacional foram encaminhadas para Rondônia. Farias diz, que em cada barraca, cabe uma famílias de até 10 pessoas. Como a maioria das famílias já foram identificadas e retiradas das áreas alagadas, a fase atual, diz a Defesa Civil, é de assistência aos atingidos pela cheia, mais de 2 mil famílias.
A cheia histórica já atinge plantações e criadouros de Porto Velho e dos distritos São Carlos, Calama e Nazaré. A estimativa é de que os prejuízos cheguem a R$ 55 milhões.
Nos distritos do Eixo da BR-364 - Fortaleza do Abunã, Jacy-Paraná e Abunã - 30 famílias estão desabrigadas e 126 desalojadas. Já em Nova Mamoré, 15 estão desabrigadas e 41 famílias desalojadas, mas a Defesa Civil ressalta que todos os moradores são indiretamente atingidos, porque o município está isolado. O ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, esteve em Porto Velho duas vezes e reconheceu que a situação encontrada "é o maior desastre natural da Amazônia".
A cheia do Madeira está ainda impedindo que caminhões do tipo cegonha cheguem até o Acre, por causa de uma lâmina d'água que cobre a BR-364. Por conta disso, os veículos estão sendo deixados em depósitos em Porto Velho, fazendo com que as transportadoras tenham prejuízos, pois precisam alugar um espaço e depois deverão custear a viagem até a cidade acreana, explica Luís Augusto de Oliveira, dono de depósito.
Ponte foi improvisada na Praça Estrada de Ferro Madeira-Mamoré para desembarque das famílias (Foto: Ivanete Damasceno/G1)
Em São Carlos, 100% das famílias foram retiradas, informa a Defesa Civil, porque o distrito está completamente debaixo d’água. Algumas dessas famílias foram levadas para Nazaré, distrito também bastante atingido pelas águas do Madeira. “Os que não conseguiram se alojar na parte alta de Nazaré, estão sendo trazidas para Porto Velho”, garante o tenente coronel Demargli da Costa Farias, da Defesa Civil Estadual.
Para abrigar as famílias que ficaram no Baixo Madeira, 500 barracas da Defesa Civil Nacional foram encaminhadas para Rondônia. Farias diz, que em cada barraca, cabe uma famílias de até 10 pessoas. Como a maioria das famílias já foram identificadas e retiradas das áreas alagadas, a fase atual, diz a Defesa Civil, é de assistência aos atingidos pela cheia, mais de 2 mil famílias.
A cheia histórica já atinge plantações e criadouros de Porto Velho e dos distritos São Carlos, Calama e Nazaré. A estimativa é de que os prejuízos cheguem a R$ 55 milhões.
Nos distritos do Eixo da BR-364 - Fortaleza do Abunã, Jacy-Paraná e Abunã - 30 famílias estão desabrigadas e 126 desalojadas. Já em Nova Mamoré, 15 estão desabrigadas e 41 famílias desalojadas, mas a Defesa Civil ressalta que todos os moradores são indiretamente atingidos, porque o município está isolado. O ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, esteve em Porto Velho duas vezes e reconheceu que a situação encontrada "é o maior desastre natural da Amazônia".
A cheia do Madeira está ainda impedindo que caminhões do tipo cegonha cheguem até o Acre, por causa de uma lâmina d'água que cobre a BR-364. Por conta disso, os veículos estão sendo deixados em depósitos em Porto Velho, fazendo com que as transportadoras tenham prejuízos, pois precisam alugar um espaço e depois deverão custear a viagem até a cidade acreana, explica Luís Augusto de Oliveira, dono de depósito.