Zoológico do Cigs recebe 90 mil pessoas por ano e ainda é uma das opções dos fins de semana em Manaus. Espaço tem 160 animais da fauna amazônica
Isaac Junior
Da equipe de A CRÍTICA
De um simples depósito de animais, criado nos anos 60 e remodelado em 1990, a um dos zoológicos mais modernos do Brasil. O Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs) já se prepara para o futuro, com um projeto que visa ampliar toda a área localizada na avenida São Jorge, 750, Zona Oeste.
O complexo vai passar de quatro para 14 hectares e será transformado numa grande atração, comparado, inclusive, a grandes parques internacionais como o de Buenos Aires, na Argentina; Nova York, San Diego e Washington, nos Estados Unidos. A mudança é para 2009 e prevê investimentos na casa de R$ 40 milhões.
O zoológico do Cigs recebe 90 mil visitantes por ano e quase 2 mil por dia, no fim de semana.
Com a nova estrutura, que começou a ser projetada em parceria com a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), será ampliado e deverá ganhar uma administração diferenciada.
“Teremos um zoológico digno de Manaus”, justificou o comandante do Cigs, coronel Antônio Manoel Barros, 46. “A idéia começou no ano passado, foi levada ao general Heleno (comandante do Comando Militar da Amazônia) e já está bastante avançada”, explicou o militar, que apresentou ontem, ao jornal A CRÍTICA, as primeiras imagens de como poderá ficar o lugar.
Respeito à natureza
O projeto é assinado pelos arquitetos Caio de Santi, Cristiano Satos e Marcos Cereto, e visa criar um espaço que respeite a natureza, utilizando o que existe de mais moderno em design e tecnologias para causar o menor impacto possível ao meio ambiente do local.
O Cigs tem hoje 160 animais da fauna amazônica, que vivem de acordo com as normas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Todos têm o acompanhamento de quatro veterinários, um biólogo e uma equipe de dez homens.
Para realizar o projeto, o Cigs espera ganhar o apoio das iniciativas pública e privada. “Vamos precisar dessas parcerias”, informou o coronel Barros.